Quem usa maconha fica burro? Exagero afeta aprendizado

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Quem usa maconha fica burro? Foi essa pergunta que levou Maria a descobrir o uso de maconha por seu filho José, um adolescente que estava prestes a repetir o terceiro ano do ensino médio devido a dificuldades de aprendizado. 

Preocupada, Maria pesquisou e aprendeu sobre os efeitos do THC no cérebro, como a perturbação da memória e da concentração.

Decidida a ajudar seu filho, ela considerou a internação em uma clínica especializada para enfrentar a dependência.

Você também se identificou com a história de Maria? Continue lendo para entender como clínicas especializadas podem oferecer um novo começo a quem luta contra esse vício.

O que acontece com o seu corpo quando você fuma maconha

Ao fumar maconha, o THC (tetraidrocanabinol), seu principal componente psicoativo, entra na corrente sanguínea e rapidamente atinge o cérebro e outros órgãos.

Isso pode causar efeitos como relaxamento, alteração da percepção visual e auditiva, aumento do apetite e alteração do senso de tempo.

No entanto, também pode levar a reações menos desejadas como ansiedade, paranóia ou confusão.

Onde a maconha age no seu cérebro

O THC afeta principalmente os receptores de canabinóides no cérebro. Esses receptores são parte de um sistema maior chamado sistema endocanabinoide, que ajuda a regular funções como humor, memória, apetite e dor. 

As áreas mais impactadas incluem o hipocampo (memória), o cerebelo (coordenação motora) e o córtex frontal (tomada de decisões e julgamento).

Sintomas a curto prazo do uso da maconha

Os sintomas de curto prazo incluem:

  • sensação de euforia ou “barato”;
  • relaxamento;
  • percepção alterada — visão, audição e sensibilidade ao tempo;
  • aumento do apetite;
  • diminuição da coordenação motora;
  • dificuldade com pensamento e resolução de problemas.

Sintomas a longo prazo do uso da maconha

O uso prolongado de maconha pode levar a:

  • alterações na estrutura e função do cérebro, especialmente em usuários que começam na adolescência;
  • problemas respiratórios se fumada frequentemente, como bronquite e infecções no trato respiratório;
  • diminuição da motivação ou interesse em atividades diárias;
  • risco aumentado de problemas psiquiátricos em indivíduos susceptíveis;

Quem usa maconha fica burro? Descubra o porquê

  

Muitos se perguntam se o uso de maconha pode deixar uma pessoa “burra”. Embora a maconha não “mate” neurônios, ela pode perturbar a atividade cerebral. 

O THC afeta o hipocampo, área do cérebro essencial para a aprendizagem e a memória. 

Isso significa que, embora os usuários de maconha não fiquem burros, eles podem ter dificuldade em aprender ou memorizar novas informações enquanto estão sob o efeito da droga.

Como parar de usar maconha?

Parar de usar maconha pode ser desafiador, especialmente para usuários frequentes ou aqueles que começam a usar desde jovens. 

O primeiro passo é reconhecer a necessidade de mudança e procurar suporte, seja de amigos, familiares ou profissionais de saúde

Como tratar a dependência de maconha?

O tratamento para dependência de maconha pode incluir terapia comportamental, como terapia cognitivo-comportamental (TCC) que ajuda a modificar o pensamento e comportamento do paciente, e grupos de apoio que fornecem encorajamento e compreensão mútua.

Em alguns casos, pode-se considerar a utilização de medicação para tratar sintomas de abstinência ou condições psiquiátricas concomitantes.

Leia também: Tipos de drogas e consequências para a saúde: GUIA COMPLETO

Quem fuma maconha fica burro, mas quem trata não!

Agora que você já sabe que quem usa maconha tem dificuldades de aprender, que tal uma solução eficiente em cuidados e internação?

A internação em clínicas especializadas em dependência química, como as Clínicas Moara ou as Clínicas Rezende, pode ser uma decisão transformadora para quem luta contra a dependência de cannabis

Essas clínicas oferecem uma série de vantagens que não apenas ajudam no controle da dependência, mas também promovem uma compreensão mais profunda de si mesmo e dos gatilhos que levam ao uso da substância.

Descubra: Sintomas da dependência do crack: [GUIA COMPLETO]

Vantagens da internação em clínicas especializadas

Agora que você já sabe que as clínicas podem ajudar em um ambiente seguro e monitorado, ideal para quem está na fase inicial de abstinência e busca uma mudança significativa na vida. 

Que tal conferir algumas das principais vantagens de optar pela internação?

Ambiente controlado e seguro: Um espaço livre de substâncias, crucial para reduzir as chances de recaída e permitir que o paciente se concentre integralmente na sua recuperação.

Acesso a profissionais especializados: Equipes multidisciplinares incluindo psiquiatras, psicólogos, terapeutas e conselheiros prontos para oferecer suporte contínuo e personalizado.

Programas de tratamento estruturados: Terapias individuais e em grupo, atividades terapêuticas e, em alguns casos, medicação para manejar os sintomas de abstinência, ajudando os pacientes a entender as raízes do vício e a desenvolver habilidades para lidar com estresses.

Suporte para a família: Terapia familiar integrada ao tratamento para educar e envolver os familiares no processo de recuperação, fortalecendo o suporte emocional em casa.

Atividades de reabilitação e desenvolvimento pessoal: Programas que incluem atividades físicas, workshops de habilidades de vida e sessões de mindfulness, apoiando o bem-estar físico e mental.

Acompanhamento contínuo: Planos de acompanhamento pós-alta que ajudam a manter a sobriedade a longo prazo, com check-ups regulares e suporte contínuo.

O tratamento como forma de autoconhecimento

Durante a internação, os pacientes têm a oportunidade de se afastarem das pressões e rotinas que contribuem para o uso de maconha. 

Este tempo permite uma reflexão profunda sobre suas vidas, comportamentos e escolhas. 

A terapia focada no autoconhecimento ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento que são prejudiciais, facilitando o processo de recuperação e fortalecendo o controle sobre o vício.

Para mais informações sobre internações e cuidados com a dependência química, clique aqui e descubra!

Renan Rugolo Ré

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