Qual é a brisa do LSD? Muitos descrevem essa experiência como uma jornada através de uma realidade distorcida, onde cores, sons e sensações se intensificam de maneira extraordinária.
Este composto psicodélico, ao interagir com os receptores de serotonina no cérebro, pode transformar a percepção do mundo ao redor de formas inimagináveis.
Entre as aventuras nessa paisagem alterada de consciência, encontramos a história de Janaína, uma jovem que, animada por uma noite especial com sua namorada, decidiu experimentar o LSD pela primeira vez durante uma festa.
O começo foi mágico, cheio de euforia e cores vibrantes, onde cada música parecia envolver seu ser em uma dança etérea.
Assim, Janaína sentiu-se parte de tudo e de todos, um sentimento de conexão universal que apenas intensificou sua “good trip”.
No entanto, à medida que a noite progredia, o cenário mudou drasticamente. A intensidade das experiências visuais e sensoriais começou a sobrecarregar Janaína.
O que antes eram belas distorções tornou-se fontes de pânico e medo. Ela começou a ver rostos distorcidos e figuras ameaçadoras entre as luzes estroboscópicas.
Sua mente, incapaz de distinguir entre a realidade e as alucinações, mergulhou em uma “bad trip”.
Preocupados, seus amigos rapidamente intervieram quando perceberam que Janaína não estava bem.
Ela estava confusa, falando sem coesão e não reconhecia ninguém, o que os levou a decidir levá-la ao hospital.
No caminho, Janaína, em um estado de agitação, acabou se machucando mais, chegando ao hospital com arranhões e hematomas, um lembrete físico de sua jornada psicodélica tumultuada.
Esta noite foi um lembrete poderoso das duas faces do LSD: enquanto pode oferecer insights e sensações profundamente enriquecedoras, também carrega o potencial para experiências aterrorizantes e perigosas.
Por isso se você se simpatizou com a história de Janaína sobre a poderosa brisa do LSD, continue a leitura e saiba mais sobre o assunto;
O LSD, ou dietilamida do ácido lisérgico, é uma substância alucinógena sintetizada a partir de compostos derivados do fungo Claviceps purpurea, que cresce no centeio e em outros grãos.
Ele é geralmente consumido em forma de papel, gotas, cápsulas ou comprimidos, e pode também ser injetado ou inalado
A brisa do LSD, ou seja, os efeitos que ele provoca, envolve uma série de alterações sensoriais e psicológicas.
Isso inclui alterações visuais como cores mais vibrantes e padrões que se movem, distorções na percepção do tempo e do espaço, bem como sensações de euforia e expansão da mente.
Esses efeitos são resultado da interação do LSD com receptores de serotonina no cérebro
Uma “good trip” (boa viagem) refere-se à experiência positiva e agradável ao usar LSD, onde o usuário pode sentir uma sensação intensa de bem-estar, euforia, expansão da mente, e visões coloridas e vívidas.
Durante uma boa viagem, os sentidos podem se intensificar ou fundir, como ver sons ou ouvir cores, contribuindo para uma experiência geralmente prazerosa e enriquecedora
Por outro lado, uma “bad trip” (má viagem) é uma experiência negativa com o uso de LSD, que pode ser bastante perturbadora.
Durante uma má viagem, o usuário pode experienciar forte ansiedade, pânico, medo, confusão, e sensações de desespero.
Esses efeitos podem ser intensificados pelo ambiente ou pelo estado psicológico pré-existente do indivíduo.
Em alguns casos, uma má viagem pode provocar sintomas prolongados que necessitam de intervenção psicológica, como o desenvolvimento de psicoses ou depressão severa
Os efeitos do LSD no corpo podem durar consideravelmente. Quando ingerido por via oral em forma de comprimido ou cápsula, o LSD começa a ter efeito cerca de 30 a 60 minutos após a ingestão e os efeitos podem durar até 12 horas ou mais, dependendo da dose consumida.
Se a droga for injetada, seus efeitos podem iniciar de 5 a 15 minutos após a administração
Os efeitos visuais e sensoriais podem ser intensos durante as primeiras horas e gradualmente diminuem, mas sensações sutis podem persistir por um tempo mais prolongado.
É importante considerar que, além dos efeitos imediatos, algumas pessoas podem experienciar flashbacks ou alterações de percepção muito tempo após o uso inicial da droga.
O uso excessivo de LSD pode levar a uma tolerância significativa, exigindo doses maiores para alcançar os mesmos efeitos.
Embora não cause dependência física, o LSD pode provocar “flashbacks” e efeitos psicológicos adversos como ansiedade, psicoses e depressão, especialmente em indivíduos com predisposição a tais condições.
O uso conjunto com outras substâncias pode aumentar esses riscos, resultando em reações imprevisíveis e perigosas.
Sim, é possível sofrer uma overdose de LSD, embora seja relativamente raro que isso leve à morte.
Uma overdose de LSD pode resultar em efeitos psicológicos intensos e desconfortáveis, como paranoia intensa, alucinações, ansiedade severa e, em casos extremos, psicose.
Também podem ocorrer sintomas físicos, como aumento da pressão arterial, frequência cardíaca acelerada, náuseas, vômitos e, raramente, convulsões e coma.
A gravidade desses sintomas pode variar bastante, dependendo da dose e da sensibilidade individual ao LSD.
É importante notar que muitos dos riscos associados ao consumo de LSD aumentam quando o LSD é misturado com outras substâncias, ou quando consumido por indivíduos com certas predisposições psicológicas ou médicas.
Embora não haja uma dose letal conhecida de LSD devido à sua baixa toxicidade, os riscos associados ao seu uso em altas doses não devem ser subestimados.
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