Tratamento da dependência química
O tratamento da dependência química é fundamental, pois ela é considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) uma doença crônica, qualificada como transtorno mental e comportamental (CID 10 F19).
Ela é uma doença primária, pois pode ocasionar outras doenças como depressão, ansiedade, esquizofrenia , enfisema pulmonar, insuficiência renal e hepática, entre muitas outras.
São mais de 271 milhões de pessoas no mundo com idades entre 15 e 64 anos que já fizeram uso de alguma droga ilícita. Número este equivalente a 5,5% da população mundial.
Dos mais de 271 milhões de usuários de drogas existentes no mundo atualmente, pelo menos 30 milhões são considerados dependentes químicos.
No Brasil o número de usuários de drogas ilícitas ultrapassa os 3,5 milhões de pessoas. E infelizmente este número vem aumentando cada vez mais.
O tratamento da dependência química é constante
Apesar de ser uma doença crônica, ou seja, não possuir uma cura definitiva, a dependência química possui tratamento. E justamente por não haver cura, o tratamento deve ser constante. Mesmo após o período de internação.
Da mesma forma que outras doenças crônicas como diabetes e hipertensão, que se tratadas corretamente, podem prolongar a vida do paciente, assim também acontece com a dependência química.
Mesmo ela sendo uma doença brutal, devastadora em vários aspectos, se for tratada no tempo certo e da forma certa, pode proporcionar uma vida saudável e feliz ao paciente.
E para que isso aconteça, o tratamento da dependência química deve acontecer em uma clínica de recuperação onde existem profissionais qualificados para atenderem cada caso específico.
Além dos profissionais, a clínica de recuperação também proporciona um ambiente seguro, confortável e tranquilo para que o paciente tenha uma recuperação rápida e eficaz.
Para que o paciente se recupere, além de todo o cuidado e esforço que a clínica de recuperação oferece, o envolvimento da família também é muito importante.
Os familiares precisam apoiar o ente querido não somente durante o tratamento, mas também após a alta, quando o paciente já estiver em casa e o risco de acontecer uma recaída é bem alto.
A família deve ajudar o dependente químico a evitar gatilhos que possam fazer com que ele tenha contato novamente com a substância. Por exemplo, evitar pessoas ou lugares onde o familiar tenha fácil acesso às drogas.
Pois mesmo que o paciente esteja totalmente recuperado, um simples contato com a droga que causou sua dependência pode fazer com que tudo volte ao início e a batalha contra a doença seja recomeçada, inclusive uma nova internação na clínica de recuperação.