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Cocaína dá paranoia: porque a alucinação é perigosa

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Cocaína dá paranoia, um efeito colateral alarmante e perigoso para quem consome essa substância.

A cocaína, ao interferir diretamente com os neurotransmissores no cérebro, provoca um aumento descontrolado de dopamina, contribuindo para sensações de perseguição e medo irracional.

Esta droga, além de alterar a percepção da realidade, pode resultar em consequências severas para a saúde mental e física do usuário.

Uma matéria do G1, o uso de cocaína, especialmente em combinação com álcool, aumenta significativamente o risco de comportamentos paranóicos, além de provocar graves problemas cardíacos, como foi tragicamente ilustrado pela overdose do cantor Chorão.

Este caso sublinha a potencial letalidade desta droga e a importância de conscientizar sobre seus riscos. 

Quer entender mais sobre por que a cocaína pode levar a estados de paranóia intensa? Continue a leitura e descubra como essa substância afeta o cérebro e o comportamento.

Porque cocaína dá paranóia?

 

A paranóia induzida pela cocaína é um fenômeno bem documentado que ocorre devido ao impacto da droga no cérebro, particularmente nos níveis de dopamina. 

A cocaína é um estimulante potente que aumenta rapidamente os níveis desse neurotransmissor, que está associado ao prazer e à recompensa. 

Esse aumento resulta em uma sensação intensa de euforia, mas também pode levar a uma desregulação significativa da dopamina, contribuindo para sintomas de paranoia.

Tudo é uma questão de química

Quando os níveis de dopamina são excessivamente elevados, podem ocorrer alterações no processamento das informações e na percepção, fazendo com que o indivíduo perceba ameaças onde não existem. 

Isso pode levar a um estado de vigilância aumentada e uma sensibilidade exagerada a possíveis perigos, caracterizando a paranoia. 

Adicionalmente, a cocaína também pode afetar outros neurotransmissores envolvidos na regulação do humor e da percepção, como a noradrenalina e a serotonina, o que pode agravar ainda mais os pensamentos e crenças paranoicas​.

Além dos efeitos farmacológicos diretos, fatores psicológicos e ambientais também desempenham um papel crucial. 

O uso de cocaína muitas vezes ocorre em ambientes de alto risco, o que pode intensificar a sensação de vulnerabilidade e perseguição do usuário. 

Condições de saúde mental preexistentes, experiências traumáticas passadas, e o isolamento social podem aumentar a susceptibilidade à paranóia induzida pela cocaína​ .

Boa leitura: Qual é a brisa do LSD e por que você deve tomar cuidado?

O que acontece com o seu corpo quando você cheira muito pó?

O uso crônico de cocaína tem uma série de efeitos prejudiciais tanto para o corpo quanto para a mente, resultando em vários riscos à saúde e bem-estar geral. 

Aqui estão os principais malefícios e riscos associados ao uso frequente de cocaína:

  • Problemas Cardíacos: o uso frequente de cocaína aumenta significativamente o risco de ataques cardíacos e derrames devido ao aumento da pressão arterial e ao estresse imposto ao sistema cardiovascular.
  • Danos Nasais e Respiratórios: cheirar cocaína pode destruir o tecido nasal e reduzir a capacidade olfativa, enquanto fumar crack pode danificar os pulmões e levar a problemas respiratórios graves, como a síndrome do pulmão de crack.
  • Problemas Gastrointestinais: o uso de cocaína pode reduzir o fluxo sanguíneo para os intestinos, o que é perigoso e pode causar úlceras e perfurações.
  • Problemas de Nutrição e Peso: a cocaína suprime o apetite, o que pode levar à desnutrição e perda de peso significativa, impactando negativamente a saúde geral.
  • Dependência e Tolerância: a cocaína é altamente viciante, e usuários frequentes podem desenvolver tolerância, necessitando de doses cada vez maiores para alcançar os mesmos efeitos, o que aumenta o risco de overdose.

Descubra também: Quem usa maconha fica burro? Exagero afeta aprendizado

Psicose da cocaína e comportamento de risco

A psicose induzida pela cocaína pode aumentar significativamente a disposição de um indivíduo para se envolver em comportamentos de risco. 

Essa condição, que resulta do uso prolongado da droga, desencadeia alterações na percepção de risco e recompensa, levando a comportamentos arriscados como agressividade e delírios. 

Ademais, sintomas como alucinações podem prejudicar a capacidade de resposta aos perigos reais, elevando o risco de ações perigosas não apenas para o usuário, mas também para as pessoas ao seu redor. 

Isso destaca a importância de procurar intervenção médica e apoio para lidar com os efeitos da psicose induzida pela cocaína.

Leitura quente: Quem usa droga pode ir preso: o crime para manter o uso

Cocaína e paranóia, fique livre com as Clínicas Moara

Cocaína dá paranóia, e é crucial entender os riscos associados a essa substância. A interferência da cocaína nos neurotransmissores do cérebro pode levar a estados severos de paranoia, alucinações e comportamento irracional, além de aumentar o risco de problemas cardíacos graves. 

Conscientizar sobre esses perigos é essencial para prevenir o uso e encorajar a busca por ajuda.

As Clínicas Moara são referência no tratamento para dependentes de cocaína, oferecendo suporte especializado para aqueles que buscam superar a dependência.

Se você ou alguém que conhece está lutando contra o vício em cocaína, procure as Clínicas Moara e descubra um caminho seguro e eficaz para a recuperação.

Renan Rugolo Ré

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